Roupas no chão, velas acesas, luz vermelha no quarto
Você me guia às cegas, me deita na rede e mergulha 
É como se meu corpo fosse parte de um canto
Um canto que você precisa ouvir até o fim

De nada nos serve aquele relógio antigo
Já que as horas não passam no nosso país
Durante a madrugada acordamos acesos
O íntimo indiscreto nos deixa queimar

E ao acordar você me aperta forte
Me prende nos braços, me segura ali
Me diz que ir embora é besteira 
E empurra o sorriso dos olhos pra dentro de mim

domingo, 9 de março de 2014

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